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Michael Jordan não foi apenas o melhor jogador de basquete da NBA (National Basketball Association) durante os anos 90, ele foi um dos rostos mais conhecidos do mundo. Na quadra, seu domínio o colocou em uma classe única que inclui nomes como Muhammad Ali, Tiger Woods e Serena Williams. 

Jordan nasceu em Nova York, mas mudou-se ainda criança para a Carolina do Norte com a família. Estudou e jogou na equipe de basquete da Universidade da Carolina do Norte, na qual foi campeã do Campeonato da NCAA de 1982.

Após ter sido o terceiro escolhido na primeira rodada do Draft de 1984 pelo Chicago Bulls, Michael Jordan atuou profissionalmente em 15 temporadas na NBA, entre 1984 e 2003. Sendo 13 anos em Chicago e os dois últimos anos de sua carreira no Washington Wizards.

O que fez de Michael Jordan uma lenda?

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Michael Jordan é considerado o maior jogador de basquete de todos os tempos. E é sem dúvida um dos maiores atletas de todos os tempos. Mas o que tornou Jordan a lenda que foi? Muito treino, genética, sorte? Talvez uma combinação disso tudo, e um pouco além: sua mentalidade, que desenvolveu desde que estava no colégio; uma mentalidade que ficou gravada em sua alma depois de ser cortado do time de basquete. Para entender melhor, vamos  dar uma olhada em algumas frases dele mesmo:

“Posso aceitar o fracasso, todo mundo falha em alguma coisa. Mas não posso aceitar não tentar.”

“Sempre acreditei que, se você trabalhar, os resultados virão.”

“Já perdi mais de 9.000 arremessos em minha carreira. Já perdi quase 300 jogos. 26 vezes, fui confiável para dar o lance da vitória e errei. Já falhei várias vezes na minha vida. E é por isso que eu consigo. “

“Minha atitude é que se você me empurrar em direção a algo que você acha que é uma fraqueza, então vou transformar essa fraqueza percebida em uma força.”

“Se você está tentando alcançar o sucesso, haverá obstáculos. Eu os tive; todos os tiveram. Mas os obstáculos não precisam impedi-lo. Se você bater em uma parede, não se vire e desista. Descubra como escalá-lo, passar por ele ou contorná-lo. “

Como Carol Dweck, autora de Mindset, diria, Jordan é um excelente exemplo de mindset construtivo. É a mentalidade que quase todo atleta (e empreendedor/profissional) de sucesso que teve sucesso de longo prazo tem. A genética pode determinar a linha de partida, mas o trabalho duro determina a linha de chegada.

A forma como Jordan lidava com o fracasso foi fundamental: ele não é apenas aceito; é esperado. Quando você ultrapassa seus limites atuais, o fracasso é inevitável. Ele gera crescimento. Você só alcança o topo e permanece no topo melhorando continuamente. Vencer não é tudo. Crescer é.

Legado de Michael Jordan

Atualmente, o ex-jogador é proprietário majoritário da equipe da NBA, Charlotte Hornets. Mas durante sua carreira como jogador colecionou conquistas históricas. Além de ser hexacampeão da NBA, três vezes consecutivas entre 1991 e 1993 e novamente entre 1996 e 1998, foi eleito o MVP (Most Valuable Player) de todas as finais. Jordan também foi campeão olímpico por duas vezes, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984 e em Barcelona em 1992. Michael entrou para o Hall da Fama do Basquete em 2009. 

Além de astro do esporte, fora das quadras, ele tinha um status de superstar mais semelhante ao das estrelas de Hollywood. Participou de comerciais, seriados, do videoclipe de Michael Jackson e, ao lado do Pernalonga, foi protagonista do filme “Space Jam: O Jogo do Século” da Warner Bros.

Dono de uma personalidade forte e competitiva, Jordan causou polêmicas, atraiu os holofotes, inspirou gerações e elevou o nível do basquete mundial. É o que mostra a série documental “Arremesso Final” que estreou em abril de 2020. 

“Michael Jordan e os Bulls dos anos 90 não eram só super estrelas mundiais do esporte, eram um fenômeno mundial”, diz o diretor da série, Jason Hehir.

O “Arremesso final”

Ao longo de 10 episódios, a série documental “Arremesso Final” (“The Last Dance” nome original), além de seguir o superstar global, Michael Jordan, por mais de uma década, habilmente tece histórias sobre Dennis Rodman, Scottie Pippen, Steve Kerr, Phil Jackson (o técnico apelidado de ‘Mestre Zen’ que mudou a forma como o esporte era jogado), Jerry Krause (gerente geral do Chicago Bulls) e muitos outros personagens. 

A série dirigida por Jason Hehir e produzida em parceria da ESPN com a Netflix, traz imagens inéditas da temporada inesquecível de 1997-98 e retrata a ascensão de Michael Jordan e do Chicago Bulls nos anos 1990. 

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Cada episódio é uma constante viagem de ida e volta, subidas e quedas, individuais e coletivas, em torno do melhor jogador de basquete. Além de revelar como seu ímpeto competitivo e autoritário influenciou nas vitórias, mas também prejudicou os relacionamentos individuais ao longo do caminho.

Ela apresenta a equipe olímpica de 1992 apelidada de “Dream Team”. Também aborda os problemas de Jordan com o vício em jogos de aposta, o assassinato de seu pai em 1993 que o deixou extremamente abalado a ponto de anunciar sua aposentadoria do basquete e começar a jogar beisebol. Os treinos entre as filmagens de “Space Jam” para recuperar a forma depois de sua primeira aposentadoria, o lançamento do tênis Air Jordan e vários encontros e momentos incríveis que Jordan teve com outras estrelas da NBA. 

A série também revela as divergências e o mau relacionamento de Jerry Krause com quase toda a equipe. E o clima incerto e desgastante por trás da temporada 1997-98 que o Bulls levou o sexto e último campeonato da NBA.