O uso de máscaras durante a pandemia do novo coronavírus foi tema de debate por muito tempo. Afinal, o acessório seria realmente eficaz na prevenção da COVID-19?

Para responder essa pergunta, preparamos um conteúdo sobre a relação entre máscara e coronavírus. A seguir, veja os benefícios de usar o acessório e as evidências científicas que comprovam sua eficácia.

Posicionamento da OMS sobre o uso de máscaras

No início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendava o uso de máscaras apenas para profissionais da saúde, pessoas com sintomas ou que estivessem cuidando de alguém infectado pela doença.

Essa posição pode ser explicada por dois fatores: o medo da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais da linha de frente e a falta de evidências que confirmassem a eficácia do uso da máscara por pessoas sem sintomas.

Entretanto, o posicionamento da OMS mudou e, hoje, a organização recomenda o uso de máscaras de pano nos locais em que não é possível manter o distanciamento social.

Tipos de contaminação

Antes de explicar os benefícios de usar a máscara de proteção, é importante diferenciar as duas formas de contaminação da COVID-19. Desse modo, ao entender como acontece a propagação da doença, fica mais fácil assimilar o funcionamento da máscara nesse contexto.

Contaminação direta

A contaminação direta acontece quando há contato com uma pessoa infectada. Assim, ela pode transmitir o Sars-CoV-2 ao falar, tossir ou espirrar, por meio de gotículas infectadas com o vírus.

Contaminação cruzada

As gotículas contaminadas com o novo coronavírus são pesadas. Isso significa que elas não ficam suspensas no ar por muito tempo e se acumulam em superfícies como mesas, estantes e piso. Nesse sentido, a contaminação cruzada acontece quando há contato com uma superfície contaminada e, depois, as mãos são levadas ao rosto.

Por que usar máscara de proteção?

Manter o distanciamento social e lavar as mãos com frequência são algumas formas de fazer a prevenção do coronavírus. Entretanto, isso nem sempre é possível, e o uso de máscaras de proteção é fundamental nessas situações, funcionando como uma barreira física contra o vírus.

Um estudo publicado no Journal of General Internal Medicine revelou que usar máscaras pode reduzir a carga viral da doença. Como consequência, os casos tornam-se mais brandos ou assintomáticos.

Sintomático X pré-sintomático

Uma das grandes particularidades da COVID-19 é a quantidade de casos assintomáticos, que, apesar de não apresentarem sintomas, podem espalhar o vírus. Desse modo, quando toda a população usa máscaras, evita-se que pessoas que não sabem que estão contaminadas façam a propagação da doença sem conhecimento.

Além disso, é possível que o vírus demore alguns dias para se manifestar. Nesse momento, o indivíduo está pré-sintomático, ou seja, ainda não apresenta sintomas, mas já é capaz de transmitir o vírus para outras pessoas. Novamente, as máscaras diminuem a possibilidade disso acontecer.

Tipos de máscara

Existem diversos tipos de máscara, e muitos questionam sobre a máscara descartável e tempo de uso. Em geral, a eficácia do modelo permanece nas primeiras quatro horas de utilização.

No entanto, vale ressaltar que o Ministério da Saúde recomenda os modelos caseiros para a população, que podem ser lavados e reutilizados.

Máscara antimicrobiana desativa o novo coronavírus

Antes de comprar a máscara, pesquise os modelos disponíveis no mercado e o custo-benefício de cada um deles. A máscara antimicrobiana, por exemplo, é um produto tecnológico que oferece proteção eficaz contra a contaminação direta e cruzada — o que não acontece nos modelos de pano.

O diferencial do modelo é a aplicação de uma formulação com íons de prata nas fibras, criando um tecido antimicrobiano. Isso é possível por causa da redução da prata em escala nanométrica, que aumenta exponencialmente seu poder germicida, sendo capaz de neutralizar micro-organismos.

Dessa forma, quando o vírus entra em contato com a máscara antimicrobiana, ele é desativado e não consegue se reproduzir. Assim, além de ser uma barreira física, a superfície da máscara não se torna um canal de contaminação, como acontece nos modelos de pano, evitando a contaminação cruzada.

Eficácia comprovada

A máscara antimicrobiana da Insider protege de 660 tipos de micro-organismos, inclusive o novo coronavírus. Os testes foram realizados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e seguiram a norma ISO 18184.